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domingo, 31 de agosto de 2014

Mestre canelinha.

Boa tarde pessoas, beleza?

Todo mundo já deve ter passado por alguma situação engraçada no trânsito.

Pessoas que são flagradas com o dedo no nariz no semáforo já nem é mais considerado mico, não é mesmo? 

Parece que semáforo, dedo, nariz e carro se atraem. Na verdade imaginamos que estamos em uma máquina que nos torna invisíveis e que ninguém vai ver. Já vi cada uma!

E não é só homem não. Já vi muitas mulheres parando no semaforo e fazendo uma limpezinha básica.

Lembro uma vez que meu primo me contou que parou no semaforo em SP e estava dando aquela 'limpada no salão’ e parou um carro ao lado com duas garotas que logo tiraram sarro:

"Eeeeeeita, vai ter festa?”

E ele sem pestanejar disparou:

“Vai sim”. E fazendo uma bolinha de meleca com os dedos perguntou educado para as moças:

“Querem convite?” E arremeçou o ‘convite' com um peteleco em direção do carro das gurias! Certeza que elas não esperavam por essa.

Bom, mas meu mico não tem muito a ver com melecas, limpeza de salão, muito menos festa...

Certo dia havia comprado uma calça social linda e no dia da estréia, indo trabalhar, fiz a alegria de quem circulava naquele horário na rodovia Dom Gabriel, estrada de acesso para a cidade de Itu - SP entre outras cidades da região.

Na época minha única condução era moto, aliás, adoro motos. O engraçado é que percebi que todos que passavam por mim nesse dia olhavam e riam. 

Eu sem entender pensava: Ué, que estranho. O que será que tem de errado? Será que estou cagado? A roupa está rasgada? Pneu furado? Acho que não, ou alguém avisaria e eu também perceberia. 

Aí comecei a procurar intrigado o que poderia ser e, quando olho pra baixo, minha calça nova estava quase no joelho. O cabeça aqui, mandou fazer a barra mas não considerou que seria necessário sentar também. De pé ficou perfeita, mas quando sentava parecia aquelas calças de pular brejo, como dizia minha vó. Imaginem sentado na moto que era super alta para o meu tamanho, que digamos, não é lá aquelas coisas.

O problema maior era a canela fina. Alguns dizem que pessoas com canelas finas são as mais trabalhadoras. Já ouvi histórias dizendo que os primeiros escravos escolhidos eram os de canelas finas. Se fizermos essa analogia, eu sou uma das pessoas mais trabalhadoras do mundo. :)

Desde criança já tive apelidos como: sabiá, garça, perninha de grilo e uma das mais famosas foi: mestre canelinha! Até hoje na família ainda brincam comigo assim.

Nesse dia pra ajudar, estava com uma meia social velha (é, tempos difíceis) e de tão fina que a canela era (ou melhor, é) que a meia precisava de um suspensório para não cair. A cena era simplesmente ridícula. 

O final dessa calça foi trágico. Um dia voltando do Shopping, quis passar por um lugar estreito para cortar caminho (o velho jeitinho brasileiro) e metade da calça ficou na ponta de um prego enferrujado que estava na cerca. :(

O prego fisgou a calça perto da cintura e o rasgo foi até abaixo do bolso traseiro, ou melhor, quase na metade da coxa. Pra ajudar tinha um ponto de ônibus lotado de gente bem perto, que nem preciso falar nada né? 

Tem coisas que acontecem na vida da gente que é melhor rir do que chorar! :)

Já passou algum mico no trânsito? Conta pra gente… Manda no e-mail ou no inbox do Facebook. 

Valeu galera, abraços a todos!


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